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29/01/2024 às 07:23h

Vereadora comemora liberação da distribuição gratuita de absorventes pela Farmácia Popular

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Milhares de unidades credenciadas no programa Farmácia Popular vão distribuir absorventes para a população em situação de vulnerabilidade social no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a oferta é direcionada a grupos que vivem abaixo da linha da pobreza e estão matriculados em escolas públicas, em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema. Detentas também serão contempladas.

Podem receber absorventes brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, com idade entre 10 e 49 anos, inscritas no CadÚnico e que contam com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.

Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas, neste caso, a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo. Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda. O público-alvo do programa abrange 24 milhões de pessoas.

Para garantir o benefício, é preciso apresentar um documento de identificação pessoal com número do CPF e a Autorização do Programa Dignidade Menstrual, em formato digital ou impresso, que deve ser gerada via aplicativo ou site do Meu SUS Digital – nova versão do aplicativo Conecte SUS – com validade de 180 dias. A aquisição de absorventes para menores de 16 anos deve ser feita pelo responsável legal.

Em Pará de Minas, a vereadora Irene Melo Franco, autora de um projeto de lei municipal, em 2021, que asseguraria o benefício às mulheres carentes, comemora o início da distribuição dos absorventes gratuitos através da farmácia popular, já que a proposta não foi efetivada pela Prefeitura, mesmo aprovada na Câmara:

Clique e ouça Irene Melo Franco

Irene informa que está buscando soluções para ajudar as mulheres que não tem condições de acessar o aplicativo Meu SUS Digital:

Clique e ouça Irene Melo Franco

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a pobreza menstrual, associada aos tabus que ainda cercam essa condição, podem ocasionar evasão escolar e desemprego. No Brasil, uma a cada quatro meninas falta à escola durante o seu período menstrual e cerca de quatro milhões sofrem com privação de higiene no ambiente escolar (acesso a absorventes, banheiros e sabonetes.

Por Sérgio Viana

Fotos: Arquivo Espacial FM


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