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05/10/2023 às 08:00h

Avião de Marília Mendonça caiu por causa de negligência, diz Polícia

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A Polícia Civil de Minas Gerais finalizou o inquérito policial que apurou o acidente aéreo que vitimou a cantora sertaneja Marília Mendonça, ocorrido em 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, nas proximidades do aeródromo de Ubaporanga, no Vale do Rio Doce. Após dois anos de investigações, a PCMG concluiu a responsabilidade do piloto e do copiloto por homicídio culposo, por negligência e imprudência.

O trabalho de apuração foi realizado pela equipe de investigação de crimes contra a vida da Delegacia Regional de Polícia Civil em Caratinga. Como os agentes também morreram no acidente, o procedimento foi concluído com sugestão de arquivamento do inquérito policial com extinção de punibilidade. Além da artista, do piloto e do copiloto, estavam na aeronave o produtor musical e o tio e assessor da cantora.

Em coletiva de imprensa nessa quarta-feira (4), o delegado regional Ivan Lopes Sales reiterou o respeito às famílias das vítimas e ressaltou que as investigações da PC foram minuciosas e complementadas pelos laudos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Foram descartadas como causas do acidente falhas mecânicas na aeronave; possibilidade de mal súbito do piloto e do copiloto; e risco devido à existência de torres de tensão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), sendo que neste último caso ficou comprovado que não havia necessidade de sinalização em tais torres, pois se localizam fora da zona de proteção do aeródromo e das superfícies de decolagem, aproximação e aterrissagem, além de terem altura inferior a 150 metros, o que dispensa sinalização obrigatória. Assim, as torres não representavam risco ou efeito adverso à segurança, conforme o laudo do Cenipa.

Manobra

Segundo o delegado Sávio Assis, apesar de os pilotos terem grande experiência de voo – cerca de 30 anos na condução de aeronaves –, “houve imprudência da tripulação por ter alongado a perna base, que é a perna do vento, e ter saído da zona de proteção”.

Por fim, segundo o delegado Sávio Assis, houve falha na análise prospectiva durante o plano de voo por parte do piloto e do copiloto.

Por JC Notícias

Foto: Espacial FM


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