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10/01/2024 às 07:34h

Sob aplausos e em clima de protesto, sargento morto em confronto com bandido é sepultado em BH

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Balões brancos voando pelo céu nublado e o som dos aplausos, somados ao barulho do motor do helicóptero da Polícia Militar de Minas Gerais, marcaram os momentos finais do enterro do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos. O militar foi sepultado no fim da tarde desta terça-feira (9), no cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte. Ele foi assassinado na última sexta-feira (5), durante confronto com um bandido.

Cada espaço em volta do velório, onde o caixão permaneceu durante quase quatro horas, foi tomado não só por familiares e amigos do policial, mas também por integrantes da segurança pública. Além da grande quantidade de policiais militares, também marcaram presença maciça na despedida policiais civis, penais e rodoviários federais. A fila para acessar o velório e prestar as condolências a Roger era grande.

Além da comoção e da saudade do sargento, a revolta em relação à famosa “saidinha” - benefício que permite a presos em regime semiaberto saírem da cadeia em algumas ocasiões – foi outro sentimento presente na despedida. Faixas de protesto contra o benefício foram dependuradas ao lado do local onde ocorreu o velório. O suspeito de matar o PM com dois tiros à queima-roupa na cabeça, Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, recebeu o benefício e não retornou à prisão no prazo estipulado.

Sargento Dias foi atingido por disparos à queima-roupa na noite de sexta, quando equipes do 13º Batalhão perseguiam dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. O militar foi socorrido por colegas, porém faleceu no Hospital João XXIII.

Dias, que estava na Polícia Militar, há cerca de 10 anos, era casado e pai de uma criança recém-nascida. Depois que se formou na PM e entrou para polícia, o primeiro pagamento dele foi para distribuir cesta básica, contou uma tia dele durante o velório.

Com informações do O Tempo

Foto: Espacial FM/PMMG


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