04/12/2024 às 09:44h
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em segundo turno, um projeto de lei que cria uma política de adoção que prioriza crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade. De autoria da deputada Ana Paula Siqueira (Rede), o projeto define a celeridade nos processos de adoção que envolvam crianças e adolescentes que possuem alguma deficiência ou doenças crônicas, façam parte de um grupo de irmãos ou sejam filhos de vítimas de feminicídio, ou violência doméstica.
Segundo o texto, a nova regra busca promover um processo mais célere e adequado para essas adoções, incluindo ações de incentivo e suporte às famílias adotantes. “A prioridade na adoção dessas crianças é uma forma de garantir maior proteção e dignidade a elas, além de estimular a inclusão em lares que lhes ofereçam segurança e afeto”, declarou a deputada Ana Paula Siqueira, autora da proposta. Atualmente, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento indica que Minas Gerais tem 666 crianças e adolescentes disponíveis ou vinculados à adoção, das quais cerca de 22% apresentam alguma deficiência física ou intelectual.
Outro projeto que muda regras de adoção no estado também foi aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e está pronto para votação em segundo turno no plenário. De autoria da deputada Alê Portela (PL), o PL 334/23 busca regulamentar e ampliar o acesso à entrega legal de recém-nascidos para adoção. O projeto propõe uma política estadual que instrua e assista gestantes que manifestem o desejo de entregar seus bebês à adoção, de forma espontânea e legal. Conforme o texto, um dos objetivos é evitar o abandono de recém-nascidos em situações que coloquem em risco sua sobrevivência.
Pelo texto aprovado em primeiro turno, gestantes ou mães que queiram entregar seus filhos à adoção terão direito ao sigilo absoluto sobre o nascimento e a entrega e acompanhamento de uma equipe interprofissional, que avaliará os efeitos do estado gestacional ou puerperal sobre a decisão da mãe e emitirá um relatório para garantir a proteção integral da criança. A proposta também altera a Lei 22.422/2016, que define diretrizes para a atenção à saúde materna e infantil no estado, reforçando a assistência a essas mulheres.
Com informações O TempoFoto: Espacial FM
13/01/2025 - Com 11 mortes em um dia, MG registra período chuvoso 4 vezes pior que o anterior
09/01/2025 - Reajuste do Ipsemg é sancionado pelo governador Romeu Zema; veja quais as mudanças
07/01/2025 - Regime de Recuperação Fiscal de Minas é homologado pelo Governo Federal
03/01/2025 - Estudo da UFMG aponta aumento de 25% no número de pessoas em situação de rua no país
30/12/2024 - Vendas de pequenas e médias empresas online mineiras batem R$ 44 milhões no Natal
26/12/2024 - Privatização da Cemig e da Copasa serão prioridades da gestão Zema em 2025
24/12/2024 - Calendário do Bolsa Família em 2025 está disponível