13/05/2022 às 08:06h
Belo Horizonte é a única mineira entre as 20 cidades do país com maior desenvolvimento econômico. É o que mostra o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (Isdel), divulgado esta semana. A capital ocupa a sexta colocação no ranking, que engloba todos municípios brasileiros. A liderança ficou com São Paulo.
Economista e professor da UFMG, Mário Rodarte acredita que o mercado de trabalho foi determinante para o desempenho de BH. “Há um mercado de trabalho mais consolidado aqui. Essa condição pode se refletir em um índice de desenvolvimento melhor quando comparado com outras localidades”, afirma.
No outro extremo, chama atenção a presença mínima de outras cidades mineiras entre as melhores. “Minas tem uma característica diferente de outros Estados. Aqui existe uma rede mais difusa, e as cidades são menos dependentes da capital. Era de se esperar mais cidades bem avaliadas”, considera.
Para Rodarte, mesmo que BH tenha uma posição melhor no ranking, não é possível desvincular a economia mineira da crise que afeta todo o país.
“Como a economia brasileira está numa crise terrível, os dados em Belo Horizonte e de Minas Gerais também evoluíram de forma bastante ruim. Atualmente, já há dificuldades de gerar emprego para alguns setores, especialmente para os mais jovens. Essa é uma razão que preocupa e tem consequências na economia do Estado”.
Depois de BH, a cidade mineira mais bem colocada é Uberlândia (Triângulo), seguida de Juiz de Fora (Zona da Mata), Nova Lima e Contagem (Região Metropolitana). O índice mede aspectos econômicos e pontua as cidades com valores entre 0 e 1. Quanto mais alto, maior o desenvolvimento.
A capital mineira ficou com 0,728, nota considerada muito alta. Abaixo de 0,311 o desenvolvimento é baixo ou muito baixo; entre 0,311 e 0,470, médio; entre 0,471 e 0,630, alto; acima de 0,631, muito alto.
De acordo com o indicador do Sebrae, mais da metade dos municípios mineiros e pouco mais de 40% dos brasileiros têm um Isdel médio. Os que alcançam um índice alto e muito alto são minoria, cerca de 20%, tanto em Minas quanto no Brasil.
Segundo Bárbara Costa, analista do Sebrae Minas responsável pelo índice, isso significa que a estrutura de desenvolvimento econômico do país requer atenção. Para construção do Isdel, o Sebrae considera 106 variáveis, como emprego, quantidade e qualidade das empresas, existência de planejamento estratégico para a região, entre outros.
“O objetivo desta classificação não é criar uma competição entre as localidades, mas possibilitar que gestores públicos e sociedade civil entendam com mais clareza suas vantagens comparativas e competitivas e, assim, possam criar estratégias para impulsionar o desenvolvimento local ou regional”.
Fonte: Hoje em DiaFoto: Rádio Espacial FM
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