Zema não tem popularidade para concorrer à presidência como nome da direita, diz Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rechaçou, nesta quinta-feira (23), o nome de Romeu Zema como representante da direita na disputa pela Presidência da República em 2026. Em entrevista à emissora de TV CNN, argumentou que o governador mineiro não teria popularidade suficiente para concorrer ao cargo. “Romeu Zema é um bom administrador, mas no meu entender é conhecido mais em Minas Gerais”, afirmou.

A referência a Zema aconteceu após o ex-presidente, que está inelegível, afirmar que sem ele no páreo “não haveria oposição” nas próximas eleições presidenciais. Questionado pela repórter se não haveria outras lideranças aptas a representar a direita, Bolsonaro também refutou os nomes de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo; Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás; Gustavo Lima, cantor; e Pablo Marçal (PRTB), ex-coach e candidato derrotado à prefeitura da capital paulista em 2024.

Na sequência, no entanto, disse que Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, poderia ser “um bom nome” e que o filho Flávio Bolsonaro, senador, é “preparado”.

Também não descartou a candidatura da própria mulher, Michele Bolsonaro, alegando que a ida dela aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump poderia dar à ex-primeira-dama “popularidade maior”. Michele não teve acesso ao evento de posse, realizado no Capitólio, sede do Congresso americano, e assistiu à cerimônia em um estádio de basquete e hóquei na capital americana. Depois, compareceu a um dos bailes de que o republicano participou.

Bolsonaro foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Ele tenta reverter a decisão na Justiça.

Foto: Redes Sociais