Capa da Página Delivery em alta: aplicativos investem pesado no Brasil e veem setor crescer exponencialmente - Economia - JC Notícias Capa da Página

Cadastre seu e-mail e receba nossas novidades

Icone IconeNotícias - Economia

08/09/2025 às 09:16h

Delivery em alta: aplicativos investem pesado no Brasil e veem setor crescer exponencialmente

Facebook

O setor de delivery tem se movimentado no Brasil tão rapidamente quanto a moto que entrega pizza em domicílio. O mercado registra um crescimento acelerado de mais de 30% ao ano desde 2019, e a tendência é continuar assim, avançando sem semáforos vermelhos pelo caminho. Um estudo da Statista, analisado pela assessoria financeira independente Ártica, mostra que o fluxo do setor pode chegar a até R$ 28 bilhões em volume bruto de mercadorias em 2029.

Trata-se de um nicho efervescente que tem atraído a atenção das gigantes no quesito aplicativos de entrega - entre elas a chinesa Keeta, que viu sinal verde e anunciou recentemente investimento de R$ 5,6 bilhões no Brasil.

Elas perceberam que esses números são consequência da adesão dos brasileiros a esse tipo de serviço e sabem que o país é um solo fértil para investir. Aliás, desde a pandemia, o setor de delivery tem sido impulsionado pelo consumidor que passou a valorizar o “ficar em casa” e investiu muito no próprio lar, trocando, muitas vezes, a saída para a rua por um “rolê” mais caseiro, pedindo a comida e a bebida pelo aplicativo.

Além disso, os estabelecimentos aderiram em massa ao serviço de delivery. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), sete a cada dez estabelecimentos fazem entregas — desses, 78% recorrem a aplicativos como o iFood.

O economista Roberto Kanter, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), lembra que o brasileiro passou a valorizar também o conforto - ponto em que o delivery se encaixa muito bem, abarcando outros tipos de serviços, como farmácia e supermercado.

Além disso, parece haver hoje uma abertura maior para as facilidades oferecidas pela tecnologia. “O brasileiro é consumista, né? E tudo ficou muito prático. A gente consome no cartão, no débito, no Pix. Os meios de pagamento também são muito ágeis em relação a oferecer esse tipo de conveniência.”, diz.

Com informações O Tempo 

Foto: Espacial FM 

Galeria de fotos

Clique nas imagens para ampliar: