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13/10/2025 às 09:31h

Tesouro de Minas: descubra as belezas ‘escondidas’ da Serra da Canastra

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SÃO ROQUE DE MINAS - Mais do que uma enorme cadeia de montanhas com área de aproximadamente 200 mil hectares, a Serra da Canastra, no Centro-Oeste de Minas, é um santuário ecológico. Reconhecida como Parque Nacional, a região abriga uma série de “belezas escondidas” que atraem turistas de todos os cantos, aventureiros e amantes da natureza.

Um dos destaques é a nascente do Rio São Francisco, em São Roque de Minas. De lá, o "Velho Chico" segue cortando outras cidades mineiras, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

A paisagem ao redor é marcada por vastos campos de altitude e o Cerrado Rupestre, onde capim dourado e variadas flores dividem espaço com as rochas. 

Vale lembrar que anos após a nascente ser “marcada” em São Roque de Minas, estudos científicos determinaram que o rio Samburá, em Medeiros, tem características de rio principal mais forte, como maior bacia hidrográfica, vazão e profundidade, e por isso é considerada a “nascente científica” do Velho Chico. 

Apesar disso, o local ainda guarda fortes memórias do passado e passa novas energias para qualquer um que se banhe da “água original” do São Francisco. 

Cachoeira Casca D'Anta

Se a nascente é o “pontapé inicial”, a Cachoeira Casca D'Anta é a primeira e mais estrondosa queda do São Francisco. Situada na parte alta e também na parte baixa do parque, é a maior atração e cartão-postal da serra.

Na parte de cima, o visitante pode se aproximar do ponto onde o Rio São Francisco despenca, proporcionando uma vista panorâmica de tirar o fôlego da Canastra. Lá, os turistas podem aproveitar da água congelante do Velho Chico. 

Na parte baixa, a água cai de uma altura impressionante de 186 metros, formando a sétima maior queda d'água livre do Brasil. A imensa cortina d'água, o barulho ensurdecedor e a “névoa refrescante” criam uma experiência única. Os mais corajosos podem enfrentar a trilha de pedras que cerca a cachoeira e também podem se banhar no trecho. 

Paisagens de tirar o fôlego

Além dos pontos icônicos, a Serra da Canastra presenteia o viajante com outras paisagens de tirar o fôlego. Os “chapadões” típicos da região oferecem vistas que se perdem no horizonte, ideais para contemplar o nascer e pôr do sol. 

A fauna local também é uma atração à parte. A Canastra abriga  espécies ameaçadas, como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o veado-campeiro. Com sorte e paciência, é possível avistar os animais em seu habitat natural, destacando o valor do parque como um santuário de biodiversidade.

Se a beleza natural da Serra se destaca, a gastronomia é outro ponto positivo. A Canastra é o berço de um dos queijos artesanais mais celebrados do Brasil, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural Imaterial.

A produção de Queijo Canastra segue uma tradição secular e um processo simples: leite cru, pingo (fermento natural) e sal. O resultado é um queijo de casca amarelada e interior macio, com um sabor que se intensifica com a maturação.

Queijarias 

Para provar o autêntico sabor da região, uma visita às queijarias é obrigatória:

Queijaria Roça da Cidade:Localizada em São João Batista da Canastra, a queijaria é conhecida pela produção de queijos artesanais de alta qualidade, que seguem rigorosamente as técnicas tradicionais. Eles investem na maturação, resultando em queijos com complexidade de sabor. Todo a produção é feita na fazenda do Seu João, desde a ordenha das vacas até a maturação dos queijos. 

Queijo da Néria:Produzido na Fazenda São Bento, o Queijo da Néria é um dos nomes mais fortes e premiados da região. A produtora Néria é uma referência na manutenção da tradição e “rouba a cena” pela receptividade e gentileza com os clientes. 

Fonte: Hoje em Dia

Foto: Mateus Mendonça





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