28/08/2025 às 09:38h
Fazer “bicos” para buscar renda extra é a realidade de mais da metade dos brasileiros. De acordo com estudo da Ipsos-Ipec, 56% dos brasileiros precisaram buscar atividades extras para complementar a renda nos últimos 12 meses. A maior parte desses trabalhos foram serviços informais.
A pesquisa “Viver nas cidades: desigualdades e mobilidade social” aponta que as atividades extras mais procuradas como complementação de renda foram, entre outras, bico de serviços gerais (faxina, 'marido de aluguel' etc.), venda de roupas e outros artigos usados, produção de alimentos em casa (bolos, pães, doces etc.), revenda de cosméticos ou produtos de beleza e motorista por aplicativo (Uber, 99, Ifood, Rappi etc.).
Apesar desse cenário, mais da metade dos entrevistados (57%) afirma ter aumentado ou estabilizado a renda familiar nos últimos 12 meses. Dos que aumentaram a renda familiar (17%), a maioria recebe acima de cinco salários mínimos, tem entre 25 e 34 anos e ensino superior completo. Já 34% afirmam que a renda diminuiu nesse período. Desses, a maioria (42%) declarou renda familiar de até dois salários mínimos e faixa de 45 a 59 anos (41%).
A pesquisa entrevistou, de forma online, 3.500 pessoas residentes em Manaus (AM), Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte, Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO).
A maioria dos entrevistados também mostra uma percepção de que a pobreza aumentou bastante nos últimos 12 meses. Pelo menos dois terços dos internautas (66%) das cidades
pesquisadas percebem aumento do número de pessoas em situação de fome e pobreza. Para quatro em cada dez, esse número aumentou muito.
Além disso, três a cada quatro entrevistados acreditam que a criação de políticas de garantia de emprego seria a principal medida a ser adotada pelas administrações municipais para resolver essa situação.
Outro ponto levantado na pesquisa é o tipo de item que mais impacta o orçamento das famílias. Nesse sentido, a alimentação é apontada por oito em cada dez internautas como o item de maior impacto. Já os gastos com saúde e moradia aparecem em um segundo patamar. Veja lista no fim da matéria.
Com informações O TEMPOFoto: Espacial FM
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