13/05/2022 às 08:07h
A mineira Marry Hellen, de 22 anos, foi condenada, em primeira instância, nessa quarta-feira (11), a 9 anos e seis meses de prisão na Tailândia, onde está detida por tráfico internacional de drogas desde o início de fevereiro deste ano. A sentença cabe recurso.
Um dos advogados que representa a jovem, Telêmaco Marrace explica que são sete anos e seis meses de prisão por crime penal e dois anos por crime civil — no cumprimento da pena civil, não é necessário reclusão. A sentença, de acordo com ele, está próximo do esperado pela defesa.
Embora represente Marry, Marrace não participa diretamente do andamento do processo na Tailândia. No país asiático, a brasileira é representada por um defensor público, já que a família não possui condições financeiras para arcar com um advogado. Ele é responsável por enviar documentos para ajudar a sustentar a defesa.
“Estamos fornecendo os documentos para a embaixada. Após o término [e eventual condenação em última instância], o pedido de extradição é feito pela Embaixada Brasileira”, prossegue.
Perdão real
O advogado explica que, apesar da condenação, a defesa trabalha na possibilidade de pedir “perdão real” ao rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, o que tornaria nula a decisão. Para isso, é necessário intervenção da Embaixada Brasileira, responsável por fazer o pedido.
“Vamos fazer o pedido para que a embaixada possa fazer esse jogo diplomático. Pedimos que a embaixada trabalhe nessa ponte”, afirmou. Ele também afirma otimismo com a possibilidade de perdão real.
“Eu acredito que ela se enquadraria porque em outras análises de sentença que aconteceram na Tailândia, presos por tráfico de drogas já foram perdoados pelo rei. Entre 2020 e 2021, foram oito perdões reais relacionados ao tráfico”, completou.
O caso
Mary Helen, natural de Pouso Alegre, no Sul de Minas, foi presa assim que desembarcou no aeroporto de Bangcoc com 14 kg de cocaína. Ela estava com dois brasileiros que também foram presos. A droga está avaliada em R$ 7,5 milhões.
A mineira deixou a casa onde morava com a família, dizendo que iria para Curitiba se encontrar com um namorado que havia conhecido pelas redes sociais,
A jovem não tem passagem pela Polícia. Ela trabalhava como garçonete em uma churrascaria de Pouso Alegre.
Fonte: Hoje em DiaFoto: Redes Sociais
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