05/12/2025 às 08:33h
A saúde pública de Pará de Minas tem sido uma das principais dificuldades da Prefeitura. Desde o início do mandato, Inácio Franco (PL) e seu secretariado têm buscado alternativas para conter os gastos. De acordo com o chefe do Executivo, a Secretaria Municipal de Saúde corresponde a 33% dos gastos financeiros do município.
A última medida da prefeitura, foi um decreto que estabeleceu um novo regramento para a solicitação de exames laboratoriais na Atenção Primária. Segundo o documento, cada profissional de saúde poderá solicitar até seis exames de sangue por paciente, devendo seguir critérios clínicos e diretrizes terapêuticas.
A informação foi divulgada na edição de ontem (4/12), do Jornal da Cidade, dentro do quadro Comentário de Hélverte Moreira, com entrevistas de pacientes, vereadores, do secretário Gilberto Denoziro, e inclusive uma exclusiva do prefeito Inácio Franco, que respondeu às críticas recebidas após a divulgação do Ofício nº 1759/2025. Vamos relembrar:
Clique e ouça Inácio Franco
Imediatamente, as falas de Inácio Franco geraram insatisfação por parte dos ouvintes que enviaram várias mensagens para a Espacial, através dos nossos canais de atendimento.
As falas repercutiram em Pará de Minas e geraram insatisfação na cidade, principalmente na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora da Piedade, onde são realizadas, aproximadamente 50 coletas de sangue por dia, cujo ambulatório atende milhares de pacientes residentes de povoados e distritos.
A moradora de Pará de Minas, Mariana e Kate, são pacientes que frequentam a unidade. Elas comentaram a medida anunciada pela prefeitura e temem impactos na saúde, já que necessitam do serviço:
Clique e ouça Mariana
De acordo com a Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 30 mil pessoas tem plano de saúde em Pará de Minas, outras 75 mil utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), como é o caso da moradora Kate Silva, que depende do serviço e contesta a medida:
Clique e ouça Kate Silva
Já em diversos meios de comunicação, diante da informação de que haveria limitação de exames laboratoriais de sangue na Atenção Primária, representantes políticos e cidadãos repercutiram negativamente contra o governo. Inácio Franco ainda reiterou em entrevista que a dívida do município que se encontrava próximo aos R$ 40 milhões, hoje beira R$ 3 milhões.
Por JC Notícias
Fotos: Espacial FM
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