30/06/2020 às 10:01h
Uma campanha de boicote ao Facebook começou nos últimos dias nos Estados Unidos para pressionar a empresa - que também é dona do Instagram - a tomar medidas mais rígidas contra postagens que contenham discursos de ódio.
Gigantes como Unilever e Verizon anunciaram uma pausa temporária nos anúncios pagos - principal fonte de receita - na rede social na última sexta-feira (26). Elas têm sido seguidas por outras companhias e algumas também estenderam a medida ao Twitter e ao YouTube.
Nem todas afirmam estar aderindo à campanha "Stop hate for profit" ("Dê um Basta no Ódio por Lucro", em tradução livre), que divulgou em seu site uma lista de quase 100 empresas que, segundo os organizadores, endossaram o movimento que pede boicote em publicidades no Facebook no mês de julho. Eles pretendem conquistar apoio global.
A relação não inclui a rede de cafeterias Starbucks, que, no último domingo, também anunciou vai parar de comprar anúncios em redes sociais, mas, segundo reportagem da CNBC, não se juntaria oficialmente à campanha.
Veja empresas que aderiram à campanha ou, de forma independente, anunciaram pausa em anúncios pagos em redes sociais:
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