A prisão preventiva busca garantir a ordem pública quando a Justiça entende alguma possibilidade de risco. Esta não é, portanto, a execução da pena da condenação por golpe de Estado, caso em que o ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão em regime inicialmente fechado.
Bolsonaro, que cumpria prisão domiciliar desde agosto pelo descumprimento de ordens judiciais, foi levado por agentes para a Superintendência da PF em Brasília, onde deve permanecer. O ex-presidente passou por exame de corpo de delito e deve, ainda, ter uma audiência de custódia para que um juiz avalie as condições de prisão preventiva.
Bolsonaro foi condenado em 11 de setembro pela Primeira Turma do STF. Foram atribuídos cinco crimes ao ex-presidente: organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Esta prisão definitiva, no entanto, só pode ser decretada quando o processo entrar na fase de trânsito em julgado, etapa que finaliza o trâmite na Justiça. A defesa dos condenados, incluindo Bolsonaro, ainda terão até a segunda-feira (24/11) para a apresentação dos chamados embargos declaratórios, instrumentos que buscam esclarecer pontos do julgamento.
Na sexta-feira (21/11), a defesa do ex-presidente se antecipou à ordem de prisão definitiva e pediu que ele fosse mantido em prisão domiciliar humanitária por sua condição de saúde. Filhos do ex-presidente têm relatado crises constantes de vômito e soluço.
A prisão preventiva de Bolsonaro já repercute entre familiares e aliados do ex-presidente.
Com informações O TEMPO
Foto: Redes Sociaus Jair Bolsonaro
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