A conta de luz dos mineiros fica mais cara a partir desta quarta-feira (28). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou um reajuste de 7,36% na tarifa para os clientes residenciais da Cemig, um aumento que impactará diretamente 5,5 milhões de consumidores em 774 municípios de Minas Gerais.
A decisão foi anunciada durante a 17ª reunião ordinária da Aneel, em Brasília, na manhã da última terça-feira (20). Este é o percentual para a maior parte dos clientes residenciais, mas há uma particularidade para os beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).
Para cerca de 1,5 milhão de consumidores residenciais que se enquadram na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), o aumento será menor, de 2,02%. A Cemig explica que essa diferença se dá porque o encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) não incide na fatura dos beneficiados pela Tarifa Social.
A Cemig informou que o reajuste foi influenciado principalmente pelo aumento dos encargos setoriais, que representaram 4,63 pontos percentuais (p.p.) do novo valor. Esses encargos são cruciais para subsidiar diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, como a universalização do serviço, a própria tarifa social, incentivos a fontes renováveis e o desenvolvimento energético dos estados.
A nova tarifa da Cemig passa a valer a partir de hoje, 28 de maio de 2025, e permanecerá em vigor até 27 de maio de 2026, conforme previsto no contrato de concessão da distribuidora.
Segundo Giordano Bruno Braz de Pinho Matos, gerente de Regulação da Cemig, o impacto total do reajuste será percebido pelos consumidores nas faturas de junho, com vencimento em julho de 2025. "Em junho, os consumidores pagarão uma parte do consumo registrado antes de 28 de maio, ainda conforme a tarifa antiga, e a outra parcela do consumo já com o novo valor”, detalhou Matos.
É importante lembrar que a parcela da Cemig Distribuição na conta de luz dos mineiros corresponde a apenas 26%, destinada a cobrir investimentos, depreciação de ativos e outros custos da empresa. Os demais 74% são compostos por encargos setoriais (18%), tributos federais e estaduais (21%), energia comprada (25%), encargos de transmissão (9%) e receitas irrecuperáveis (1%). Os impostos como taxa de iluminação pública, ICMS, PIS e Cofins são integralmente repassados aos governos municipal, estadual e federal.
Com informações Hoje em DiaFoto: Espacial FM
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