14/02/2025 às 07:38h
A atuação do crime organizado no setor de combustíveis no Brasil gera um lucro às quadrilhas quatro vezes maior do que no tráfico de cocaína anualmente. Organizações criminosas movimentaram aproximadamente R$ 61,5 bilhões, a cada ano, desde 2022, em uma infiltração completa em toda a cadeia, enquanto a venda do entorpecente gerou uma receita de R$ 15 bilhões a cada 12 meses.
Os dados constam em um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira (13). A pesquisa mostrou que além dos combustíveis, a chamada ‘economia do crime organizado’ tem uma atuação intensa também na adulteração e comercialização de bebidas e cigarros adulterados, extração e venda ilegal de ouro na região da Amazônia. A presença nos setores gerou faturamento de R$ 146,8 bilhões anuais às quadrilhas, atestou o estudo.
“O crime organizado vem se complexificando, sofisticando, profissionalizando e passou a explorar a cadeia de produtos, mesmo que legais, para auferir lucros exponenciais que geram receita para os crime organizado e ajudam a subsidiar, por exemplo, o tráfico de drogas e de armas”, atestou Eduardo Pazinato, associado sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e um dos coordenadores do estudo.
O fórum atestou que 41,8% da receita de grupos criminosos têm origem no mercado de combustíveis, dentre todos os setores citados.
O pesquisador afirmou que a lavagem de dinheiro é feita por meio de empresas fantasmas, que também servem para sonegar impostos. “As fraudes no setor geram perdas fiscais de até R$ 23 bilhões anuais, com 13 bilhões de litros comercializados ilegalmente em 2022”, diz o estudo. O volume de combustível comercializado, usado em grande parte para abastecer aviões e veículos utilizados em atividades de garimpo ilegal, seria suficiente para abastecer toda a frota do Brasil por três semanas, atestou a pesquisa.Com informações O Tempo
Foto: Espacial FM
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