25/01/2021 às 08:49h
A Covid-19 alterou a vida de todos, entretanto a educação em tempos de pandemia foi uma das áreas mais afetadas com a crise. A doença pegou o mundo inteiro de surpresa e adaptar-se a essa nova realidade não foi nada fácil para alunos, pais e também educadores em 2020.
Depois da quarentena, as aulas nas redes estadual e municipal, além das escolas particulares foram dadas de forma virtual pela internet e TV. A medida não agradou em nada os pais, alunos e, principalmente os professores que, despreparados, tiveram que se virar para conseguir atender os anseios da comunidade acadêmica.
Além da dificuldade tecnológica, a financeira também andou junto aos professores, uma vez que o pagamento, pelo menos os que servem ao Estado, ficou atrasado e pago parceladamente. Muitos educadores tiveram que comprar computadores com o próprio salário para trabalhar de forma remota.
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De acordo com Rondinelle, o mês de setembro, o Governo Estadual chegou a informar que estava se preparando para o retorno das aulas presenciais, porém o SindUTE teve que acionar o Ministério Público para barrar a decisão, pois acreditam que as escolas do Estado não tinham condições de volta:
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Rondinelle lembra que em 2020 muitos educadores tiveram que comprar computadores com o próprio salário para trabalhar de forma remota. Alguns até hoje estão sem equipamentos tecnológicos:
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Em Minas Gerais, as aulas na rede estadual de ensino em 2020 foram suspensas em março devido à pandemia de Covid-19. Em maio retornou de forma remota e o encerramento do ano letivo será no dia 31 de janeiro.
Em dezembro, o Governo de Minas Gerais anunciou que o ano letivo 2021 vai começar em 4 de março na rede pública estadual. No entanto, ainda não há uma definição sobre a volta às aulas presenciais.
Por Sérgio Viana
Fotos: Arquivo Espacial FM