A ouvinte Miriam de Castro Vaz procurou a reportagem da Espacial para pedir ajuda para tratamento de saúde. Diagnosticada com Lúpus, hérnia de disco, escoliose e fibrose severa na coluna, ela reclama que não consegue agendar através do município de Pará de Minas, uma avaliação médica e posterior tratamento em uma clínica vinculada na Santa Casa de Belo Horizonte.
A demora e uma resposta para Miriam já duram semanas, e enquanto isso, ela vem sentido fortes dores pelo corpo, com dificuldade de se levantar e locomover, até mesmo dentro de casa. A ouvinte conta que já foi submetida há 5 cirurgias na coluna, sem sucesso, e vem sendo atendida pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde para outros serviços. Porém necessita do tratamento da dor em BH, encaminhado pelos médicos da cidade, já que Pará de Minas não conta com esse tipo de serviço especializado.
Segundo Miriam, o TFD – Tratamento Fora de Domicílio – teria recusado o pedido de encaminhamento. Diante disso, ela pede respostas e ajuda para tratar suas dores que já duram anos:
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Miriam conta as dificuldades enfrentadas no dia a dia. Para piorar a situação, sem poder trabalhar por conta das dores, ela não conseguiu se afastar pelo INSS, ocasionando dificuldades financeiras, que não são piores, graças a filha que trabalha, ajuda de vizinhos e ações sociais:
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Agora, a ouvinte vive a expectativa de fazer o tratamento das dores e espera que seja breve, pois o sofrimento é 24 horas por dias:
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Nossa reportagem procurou o TFD e fomos informados que Pará de Minas não possui a especialidades solicitada e que a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte não disponibiliza esse tipo de especialidade para pacientes de fora da capital e Região Metropolitana.
Diante disso, o município pará-minense fica impossibilitado para fazer o encaminhamento solicitado pelo médico que atendeu a paciente. Porém, para que Miriam não fica desassistida, a Secretaria Municipal de Saúde foi agendada uma avaliação fisioterapêutica no AME – Ambulatório de Especialidades Médicas.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda informa que segue assistindo a situação de Miriam, assim como vem fazendo nos últimos anos pela UBS Padre Libério, com médicos, enfermeiros e psicólogos.
Por Sérgio Viana
Foto: Espacial FM
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