20/10/2025 às 08:42h
A mortandade de peixes no Rio Paraopeba, noticiada pelo JC Notícias, no mês de setembro, ocorreu devido à queda de oxigênio e alta concentração de amônia na água, de acordo com laudos divulgados na última semana. As mortes de mais de 6 mil peixes, atingindo até espécies conhecidas por sua resistência à poluição, como cascudos, surubins e pacamãs, foram registradas em trechos entre Betim e Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O resultado dos exames foi divulgado pelo Comitê da Bacia do Rio Paraopeba (CBH). Os peixes analisados apresentavam hemorragias nas brânquias e lesões internas, indícios de intoxicação aguda.
De acordo com o presidente do Comitê da Bacia, Heleno Maia, o levantamento aponta que os compostos tóxicos — especialmente amônia e derivados nitrogenados — teriam sido despejados nas águas na altura do Distrito Industrial de Juatuba:
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Heleno Maia informou quais os próximos passos que serão dados após os laudos:
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O laudo foi encaminhado ao Ministério Público, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e às secretarias municipais da região do Médio Paraopeba, como confirma Heleno Maia:
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As mortes dos milhares de peixes também está sendo investigada por outros órgãos ambientais como o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF).
Por Sérgio Viana
Foto: Arquivo Espacial FM
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