JRP - Como começou seu interesse pela literatura?
ER - Ainda no Ensino Fundamental, quando aprendi a ler e passei a visitar a biblioteca da Escola Estadual Professor Pereira da Costa.
JRP - Quais são suas referências literárias e qual livro é sempre revisitado por você?
ER - Estou sempre à procura de novos autores e gêneros para ler, tanto os clássicos quanto os contemporâneos. Gosto muito do estilo da fantasia épica de J. R. R. Tolkien, da ficção histórica de Bernard Cornwell e da ficção científica de Greg Egan. Além destes autores, gosto muito de Mary Shelley, cujo livro “Frankenstein” é aquele que estou sempre relendo e cuja leitura recomendo.
JRP - O desejo de criar e escrever suas próprias histórias começou quando? E como se deu a publicação de seu primeiro livro?
ER - Começou quando eu tinha 23 anos, após assistir a trilogia de filmes “O Senhor dos Anéis” no cinema. Fiquei fascinado com a história e decidi escrever minha própria trilogia de ficção fantástica. Todavia, apesar de ter escrito a trilogia, o primeiro livro que publiquei foi uma novela policial, intitulada “A Flor Negra”. A obra foi publicada com recursos próprios, através da Virtual Books Editora, aqui de Pará de Minas.
JRP - “O Presidente e Outras Histórias” é seu último livro lançado. Fale um pouco sobre ele.
ER - Trata-se de uma coletânea de 7 contos sobre temas diversos. São histórias curtas que escrevi ao longo dos últimos 15 anos — com alguns intervalos bem expressivos entre algumas delas — e que resolvi reunir numa coletânea. Ressalto, no entanto, que não é um livro que trata de política. O presidente do conto principal é uma personagem inteiramente fictícia e o drama que enfrenta é da esfera pessoal. As demais histórias abordam assuntos diversos, como o stress do dia a dia, a importância da amizade, dentre outros.
JRP - Onde encontrar você, adquirir seus livros?
ER - Quem quiser entrar em contato comigo ou adquirir uma cópia de “O Presidente e Outras Histórias” pode fazê-lo pelo meu Instagram @durodrigues77 ou pelo e-mail eduardo@eduardo.rodrigues.nom.br.
[...] O presidente percebeu que a lista de atividades que ele não compartilhara com a filha era interminável e decidiu parar. Como lhe doía refletir sobre aquilo. Quantas noites não foram aproveitadas, quantas festas foram perdidas, quantas férias foram negligenciadas, quantos abraços não aconteceram. Tais pensamentos o amarguravam, o oprimiam, o faziam se sentir pequeno e mesquinho. [...].
Trecho de “O Presidente e outras histórias”, de Eduardo Rodrigues.
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Adoramos a entrevista, Eduardo! Muito obrigado e sorte na sua carreira literária!