20/01/2025 às 08:45h
Onze anos após o anúncio do início das obras para a duplicação da BR-381, o asfalto degradado, a quantidade de buracos e o trânsito intenso continuam sendo uma realidade para quem passa pelo trecho da rodovia entre as cidades de Governador Valadares, na região do Rio Doce, e Belo Horizonte. Condição adversa que exige cada vez mais a calma dos condutores e a resistência dos sistemas de amortecimento dos veículos, principalmente em um período de fluxo intenso, por causa das férias escolares. Precariedade potencializada pelas chuvas, o que resulta em prejuízos aos motoristas e aumenta o movimento em oficinas mecânicas e borracharias.
Uma soma de condições inadequadas que ajuda a justificar o elevado número de acidentes de uma via que se popularizou como a Rodovia da Morte. Ao longo dos 303,4 km entre os municípios, foram 347 acidentes nos seis primeiros meses de 2024, conforme o último levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) — ou seja, um a cada doze horas. "A gente sai de casa com o objetivo de ter um trajeto tranquilo, mas está difícil. Em cada lugar que você passa tem uma surpresa, um buraco", desabafa a professora Flávia Lúcia de Almeida, de 51 anos.
Um dos pneus do carro em que ela estava furou após passar por um buraco na altura da cidade de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. O acidente ocorreu quando a família retornava da semana de férias em Guarapari, no Espírito Santo. "Durante a volta, a gente viu outras três famílias com problemas por causa de buracos", relata.
Conforme os dados da PRF, responsável pela fiscalização das estradas que pertencem à União, 463 pessoas ficaram feridas em acidentes no trecho no período entre janeiro e junho do ano passado. O estudo apontou que 151 delas foram socorridas em estado grave e outras 33 perderam a vida. "É uma condição precária que causa medo. Ainda mais quando você é responsável por quinze pessoas dentro de uma van", relata o motorista Roberto Rodrigues, de 47 anos, que trabalha com excursões para uma agência de viagens.Com informações O Tempo
Foto: Espacial FM
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