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18/12/2025 às 07:29h

Violência contra a mulher ainda desafia segurança pública em Pará de Minas e região

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Atos de violência contra as mulheres, apenas por serem mulheres, seguem de forma assustadora e sem o menor sinal de trégua. Ciúme excessivo, abuso emocional, controle financeiro, isolamento de familiares e amigos são os principais sinais de um relacionamento nada saudável.

Muitas das vezes geram cicatrizes físicas, psicológicas e até mesmo ao feminicídio. Com uma média de uma morte a cada dois dias, o estado de Minas Gerais registrou um alto número de feminicídios em 2025. O caso mais recente foi a de um homem que matou a companheira, e simulou um acidente de trânsito para mascarar o crime. O fato ocorreu no último domingo (14/12), na rodovia MG-050, nas proximidades de Itaúna.

De acordo com dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, o cenário é considerado alarmante também em Pará de Minas. Ameaças, lesões corporais, agressões e perseguições lideram as estatísticas. A responsável pela Delegacia da Mulher na cidade, Ana Bicalho explicou quais são os casos mais comuns nos atendimentos feitos na repartição:

Clique e ouça Ana Bicalho 

O feminicídio está configurado quando a morte de uma mulher ocorre no contexto de violência doméstica e familiar ou em razão do menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Na maioria dos casos, esse tipo de violência tem início com relacionamentos tóxicos e gera diversos impactos no convívio social, inclusive das crianças:

Clique e ouça Ana Bicalho 

A medida protetiva de urgência é um mecanismo previsto na Lei Maria da Penha desde 2006. Em 2019, sofreu alteração para permitir que a autoridade policial concedesse essas medidas. Até então, era somente o Judiciário que poderia fazer a concessão.

Contudo, o principal instrumento da Lei Maria da Penha tem sido um desafio para a Segurança Pública local. Em Pará de Minas, pelo menos 23 medidas protetivas foram descumpridas pelos agressores ao longo deste ano.

Para solicitar a medida protetiva, é necessário que haja um histórico de violência. Prevenir as primeiras violências envolve uma mudança cultural. Ligue 180 e denuncie ou disque 100.

Por JC Notícias

Fotos: JC Notícias


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