01/12/2020 às 14:41h
A criptomoeda libra foi rebatizada como "diem" nesta terça-feira (1º) pelo grupo de 27 empresas que coordenam o projeto, incluindo o Facebook, em um esforço para obter a aprovação regulatória e reforçar a independência do projeto.
A organização que gerencia os planos da moeda digital, a Libra Association, também mudará de nome para Diem Association.
Diem, que significa "dia" em latim, será uma moeda digital com lastro em dólares em suas primeiras versões.
Os planos para o lançamento da libra, divulgados pelo Facebook no ano passado, foram interrompidos em abril, após reguladores e bancos centrais levantarem preocupações de que seu lançamento poderia afetar a estabilidade financeira, corroer o controle sobre a política monetária e ameaçar a privacidade.
Em uma audiência no Congresso dos Estados Unidos em outubro de 2019, CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foi questionado sobre o projeto.
Na ocasião, parlamentares expressaram preocupações relacionadas com segurança e estabilidade da moeda que tem a rede social como uma das lideranças.
A mudança de nome é parte de um movimento para enfatizar uma estrutura mais simples e renovada, disse Stuart Levey, presidente da Diem Association, com sede em Genebra.
Levey não comentou sobre a data exata de lançamento. Na semana passada, o Financial Times informou que a moeda digital deve começar a circular em janeiro, mas que ainda era necessária a aprovação do regulador do mercado suíço.
O Facebook, que mudou o nome de sua unidade de pagamentos Calibra para Novi Financial em maio, continua como um dos 27 membros da Diem Association, ex-Libra Association. O chefe de Novi, David Marcus, é um dos cinco membros do conselho de Diem.
"Não estamos de forma alguma tentando cortar todos os laços. Isso (a mudança de nome) significa que a associação está operando de forma autônoma e independente", disse Levey à Reuters.
A ideia é diferenciar a diem dos outros pelo foco em aspectos que preocupam reguladores e governos, incluindo controles de sanções e crimes financeiros, segundo Levey.
De acordo com o projeto, seriam desenvolvidas políticas de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e cumprimento de sanções, e foram abandonados planos anteriores para permitir que qualquer pessoa participasse de sua rede.
Fonte: G1
Foto: Dado Ruvic/Reuters
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