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08/10/2025 às 09:36h

Denúncias anônimas ajudaram polícia a desmontar esquemas de falsificação de bebidas em Minas

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Após o escândalo do metanol – que já rendeu 217 notificações e 17 casos confirmados relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas no país – a fiscalização se intensifica e rende resultados em Minas, graças às denúncias anônimas feitas a órgãos de fiscalização.

Nos últimos dias, a polícia fechou uma fábrica clandestina de cachaça em Belo Horizonte, apreendeu cerca de 3 mil garrafas de cerveja com rótulo falsificado em Betim, na Região Metropolitana da capital, além de mais de 100 garrafas de uísque, vodca, cerveja e gin com indícios de falsificação no interior do Estado.

Em todos os casos, conforme a Polícia Civil, os produtos recolhidos passarão por perícia para confirmar a possível fraude. Além disso, as investigações prosseguem para identificar a origem das bebidas e os envolvidos nos casos. 

Na "indústria improvisada" no Barreiro o proprietário do imóvel de três andares, um homem de 53 anos, foi preso. Por lá foram encontradas 1,6 mil garrafas com produto adulterado, maquinário e até um "caramelo" usado para dar coloração às bebidas. Na operação em Betim, onde foram encontrados 140 engradados de cervejas já adulteradas, além de rótulos, colas e cervejas que seriam falsificadas, os suspeitos conseguiram fugir antes da chegada da polícia. 

 “Esse tipo de produto falsificado pode representar sérios riscos à vida. Nosso trabalho visa justamente impedir que chegue às prateleiras e às mesas da população”, afirmou o delegado Manoel Nora, responsável pela apreensão em Bom Jesus da Penha, no Sul de Minas. 

As autoridades reforçam que a população deve evitar bebidas de procedência duvidosa e acionar as forças de segurança ao identificar produção ou venda suspeitas. Uma das formas é por meio do Disque Denúncia (181).

Fonte: Hoje em Dia

Foto: JC Noticias

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