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29/12/2025 às 07:34h

Especialistas alertam que crianças não podem ser “produto” das redes sociais

Facebook

O debate sobre o uso das redes sociais por crianças e a circulação de conteúdos que exploram a imagem de menores de idade ganharam enorme repercussão nos últimos meses. Mesmo após denúncias feitas pelo influenciador Felca Bress, o tema ainda repercute entre pais, educadores e profissionais da segurança pública.

O momento coincide com o fim do período letivo aulas, o que traz à tona a reflexão sobre a relação entre a segurança online e a vida escolar, já que de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os crimes virtuais cresceram mais de 50% nos últimos anos em Minas Gerais.

Entre a prática criminosa está o acesso a conteúdo de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes, tais como veiculação de imagens, sexualização de corpos, abuso, entre outros. Nathanny Sena, escrivã na Delegacia de Pará de Minas, orienta pais e responsáveis aos riscos da exposição as plataformas online sem o monitoramento:

Clique e ouça Nathanny Sena 

A delegada Ana Cristina Bicalho, responsável pela pasta de crimes contra crianças e adolescentes, também traz o alerta aos pais e responsáveis. O ideal é procurar o quanto antes atendimento. Ela também fala da adolescência, momento em que os mais jovens estão descobrindo a identidade sexual:

clique e ouça Ana Cristina Bicalho 

Outro ponto levantado por especialistas é a adultização de crianças e adolescentes. Uma pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), revela que 93% da população brasileira de 9 a 17 anos é usuária de internet, o que representa 24,5 milhões de pessoas.

A pesquisa mostra ainda que 83% desses adolescentes têm perfil próprio nas redes sociais. Além disso, 30% relataram que tiveram contato com alguém online que não conheciam pessoalmente. Sem moderação, crianças e adolescentes têm acesso a todo tipo de conteúdo presente nessas plataformas e estão expostas a abusos e exploração. O cidadão pode denunciar pelo Disque Direitos Humanos – 100.

Por JC Notícias

Fotos: JC Notícias


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